Nefelibata errante
Que segue adiante caindo sempre que pode
Sinto o que só eu sinto a dor da queda
Não é derrota, é vida dura, amarga, féu.
Andarilho de mim.
Me perco sem vontade de me achar, encontrar, o quê?
Totalizado em uma história perdida na memória que falseia
Oh! Nuvem! Voraz de pensamentos imperfeitos.
Há-me falta, limite, completo em precariedade,
Estorvo de sorrisos nas ruas, nos quadrados de almas
O escuro me reserva o tão sonhado vazio.
Eros canhestro e vulgar
Jogado na calçada, feridas no corpo da mente
Bebo-me em vigorosas doses envenenadas dos meus devaneios
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