Salvador Dali
Em minha vida e minha alma é constante a luta, a guerra...
Navego em mar revolto a caminho das ilhas ou das índias.
Combato piratas, confronto-me com os medos, certezas, inseguranças e verdades de incríveis vilanias.
Ataquei quem me amava e me defendi de quem me desejava.
Porque sou ignorante, é de nascença.
Não tenho o dom de ser plácido e nem a sorte de viver um amor tranquilamente real.
Fui predestinado por todos os deuses existentes ou não, para ser amante e não amado. Amado não mais (nunca mais).
Não amo em silêncio, noturno, frio. Não copulo como os cães. Sou uma besta, ferino, felino. Gosto é de ficar com o gozo na boca e pelos na garganta... do espírito.
Marcas, arranhões, mordidas... e sonhos, muitos sonhos.
Brunno Amâncio - julho 2010
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