Vanguardeando Blog

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

O nada é alguma coisa que não sei o que é.

Não há nada de novo. Em verdade, há algo de novo que ainda não identifiquei bem o que é. Mas é algo neste antiqüíssimo pensamento humano, a saber, querer o bem e o bom.
Querer o bem e o bom em mim, é o que quero.
Durante um período de construção da minha "sujetidade", subjetividade, que todavia, ainda não findou. Percebo, que o quero ora está em mim ora fora de mim. O meu Eu em construção e em "desconstrução", e não obstante em reconstrução.
Sou um velho que crê no novo, numa nova forma de amar por exemplo. E esta forma de amar, de nova nada tem. É velha. É velha a velha forma de amar.
Sem redomas, sem receios, sem contrato e prazos de validade.
A velha forma de amar, um fluir constante, amor que desce e sobe o rio, sobre uma frágil canoa, canoa-homem.
Canoa-homem, tão velha como a velha forma de amar.
Não há nada de novo...
 

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